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Dia do Forró é comemorado nesta segunda (13), após estilo ser declarado patrimônio imaterial brasileiro

Nesta segunda-feira (13), é celebrado o Dia Nacional do Forró, estilo musical que é o mais novo patrimônio imaterial brasileiro, declarado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na última quinta-feira (9).

O dia 13 de dezembro marca o dia do nascimento de Luiz Gonzaga , o Rei do Baião, em 1912 em Exu, no sertão de Pernambuco. Luiz Gonzaga levou o forró para todo Brasil e popularizou esse estilo de música. A data foi instituída pela Lei nº 11.176, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 6 de setembro de 2005.

A sanfona é um dos tradicionais instrumentos do forró pé-de-serra. (FOTO: Divulgação)
O Espírito Santo é um dos berços do forró, com o bucólico distrito de Itaúnas, em Conceição da Barra. O boom do forró no local se deu a partir de fins dos anos 80, embora o local guarde manifestações anteriores, como o Forró de Sapezeiro, brincadeira feita há muitas décadas nos ensaios gerais de Ticumbi. 

Em 2001, a criação do Festival Nacional Forró de Itaúnas consolida a vila não só como espaço de revelação de novos grupos, mas também como ponto de apresentação das principais bandas do forró-pé-de-serra, tanto da nova geração como com a reapresentação de grupos antigos e tradicionais.

Patrimônio imaterial
A definição ocorreu em reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan, o qual também considerou a expressão musical como supergênero. O processo foi aberto em 2011.

De acordo com o órgão, o forró é considerado um supergênero por agrupar ritmos e expressões musicais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.

Em 2019, o Iphan iniciou uma pesquisa nos nove estados do Nordeste, além do Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo para entender e identificar como se expressa o supergênero musical.

A conselheira Maria Cecília Londres Fonseca, relatora da proposta, fez uma ampla explanação sobre as origens do ritmo musical nordestino e da palavra forró. A relatora destacou a relevância do forró por englobar atividades como artesanatos, orquestras sinfônicas, escolas de dança, preservação de instrumentos (rabeca, sanfona, triângulo, pífanos, zabumba, entre outros).

"Manifesto-me plenamente favorável ao registro pelo Iphan das matrizes tradicionais do forró, munidas das formas de expressão com abrangência nacional", afirmou Maria Cecília.

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