A Liga Independente do Grupo de Acesso A e B das Escolas de Samba do Espírito Santo (Liga-ES), divulgou, em nota através das redes sociais, que houve mudança no resultado do Grupo B do Carnaval de Vitória. A nova campeã é a Unidos de Barreiros.
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Desfile da Unidos de Barreiros. (FOTO: Semgov/PMV) |
A Liga Independente do Grupo de Acesso A e B das Escolas de Samba do Espírito Santo (Liga-ES), divulgou, em nota através das redes sociais, que houve mudança no resultado do Grupo B do Carnaval de Vitória. A nova campeã é a Unidos de Barreiros.
No resultado divulgado na última quarta-feira (13), a Mocidade Serrana havia sido a vencedora. A Liga-ES afirmou que a mudança foi necessária "após a verificação dos recursos impetrados, de acordo com o regulamento do Carnaval 2022 e a apuração das penalidades que não foram aplicadas à Mocidade Serrana".
Com a decisão, a Unidos de Barreiros vai desfilar na sexta-feira do Carnaval de 2023, dia em que as escolas disputam um lugar no grupo "elite" das agremiações, que desfila no sábado. A mudança no resultado gerou muitas críticas a Liga-ES na publicação no Instagram.
Desfile
Da rainha guerreira Nzinga, de Angola, à cantora Elza Soares. A vermelho e branco de São Cristóvão, Unidos de Barreiros, abriu os desfiles do Carnaval de Vitória 2022 no dia 7 de abril, defendendo o enredo "Nzinga, rainhas, guerreiras, negras".
A inspiração para o enredo veio da obra "Njinga, Rainha de Angola", um filme biográfico angolano realizado por Sérgio Graciano e escrito por Joana Jorge, contando a história da rainha negra Nzinga Mbandi, uma mulher guerreira, que lutou contra os portugueses e o combateu do tráfico de seres humanos.
A comissão de frente toda composta por mulheres, coreografada por Ricardo Carvalho, entrou na passarela do samba com a missão de representar a ancestralidade das grandes guerreiras que protegeram e lutaram por suas tribos e etnias. Logo em seguida, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marlon Lamar e Tainá Teixeira, veio trazendo a realeza de Matamba, que posteriormente se tornou Angola.
O reino de Matamba, aliás, inspirou o abre-alas da escola. A reverência à África tomou conta de todo o primeiro setor do desfile da Barreiros. A rainha de bateria, Fernanda Marangoni, trajava uma fantasia batizada de "Mãe África", enquanto os componentes da Bateria Furacão, comandada por mestre Igor Nonato, representava a força africana. E o ensaio técnico surtiu efeito: bateria entrou no recuo sem deixar brecha na evolução da escola na avenida.
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