A música psicodélica surgiu em meados da década de 1960, com uma nova vertente do rock. Tem a subjetividade como um dos temas mais explorados pelos cantores. O conceito do termo pode ser entendido como algo que varia de acordo com a interpretação e sentimentos de cada indivíduo. A subjetividade na música psicodélica é expressa através de efeitos sonoros de instrumentos a exemplos de guitarra e sintetizador.
As primeiras aparições da música psicodélica foram nos Estados Unidos e na Inglaterra com bandas a exemplo de The Beatles e Pink Floyd. O Brasil também participou do movimento psicodélico nas décadas de 60 e 70, no período da contracultura, principalmente com bandas como Os Mutantes (SP), dando um toque brasileiro ao som estrangeiro.
As primeiras aparições da música psicodélica foram nos Estados Unidos e na Inglaterra com bandas a exemplo de The Beatles e Pink Floyd. O Brasil também participou do movimento psicodélico nas décadas de 60 e 70, no período da contracultura, principalmente com bandas como Os Mutantes (SP), dando um toque brasileiro ao som estrangeiro.
No Espírito Santo, a banda pioneira da cena psicodélica de Vitória foi Os Mamíferos, que teve reconhecimento da crítica em 1970, a vencer o Festival Capixaba de Música Popular Brasileira.
Atualmente, a banda My Magical Glowing Lens é o principal nome da música psicodélica do Estado e um dos principais do Brasil. Tem como principal trabalho o álbum Cosmos, que foi lançado em 2017, e atualmente se apresenta por todo o Brasil tendo feito turnês pelo Nordeste, Sudeste e Sul do país.
A MMGL é liderada pela artista e produtora Gabriela Deptulski, que se interessou pela música psicodélica ao ouvir o disco do Pink Floyd. "Ouvi metade da discografia do Pink Floyd como quem tivesse assistindo TV. Sentava numa cadeira, 'visualizando' todos os sons. Foi mágico, absurdo. Ali eu entendi a potência do som visualmente e como o som pode ser visto pela mente e pela alma. Foi incrível", relembra.
Já a cantora Alice Pedrosa acredita que todas as músicas têm um tom de subjetividade. “Escrevo muito sem uma temática e sem pensar e no final acabo dando um significado àquilo, e muitas vezes ressignificando de maneira em que as fases vão mudando. As músicas no geral sempre têm um quê de subjetividade, pois são passíveis muitas vezes de várias interpretações” conta.
A estudante Clara Tomazini conta que consegue sentir a música psicodélica de forma muito intensa. “É difícil colocar em palavras, porque é muito sobre o sentir. Entrar em contato com a música psicodélica foi encontrar pessoas que falavam através do som aquilo que eu sentia e queria expressar. É fechar os olhos e expandir a consciência através de estímulos sonoros”.
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A banda My Magical Glowing Lens em uma apresentação no Sesc, em São Paulo. (FOTO: Divulgação/MMGL) |
A MMGL é liderada pela artista e produtora Gabriela Deptulski, que se interessou pela música psicodélica ao ouvir o disco do Pink Floyd. "Ouvi metade da discografia do Pink Floyd como quem tivesse assistindo TV. Sentava numa cadeira, 'visualizando' todos os sons. Foi mágico, absurdo. Ali eu entendi a potência do som visualmente e como o som pode ser visto pela mente e pela alma. Foi incrível", relembra.
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A cantora Alice Pedrosa falou da subjetividade. (FOTO: Acervo pessoal) |
A estudante Clara Tomazini conta que consegue sentir a música psicodélica de forma muito intensa. “É difícil colocar em palavras, porque é muito sobre o sentir. Entrar em contato com a música psicodélica foi encontrar pessoas que falavam através do som aquilo que eu sentia e queria expressar. É fechar os olhos e expandir a consciência através de estímulos sonoros”.
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