Com muita identidade e abusando da tropicalidade, o produtor musical capixaba Maholic, DJ residente do festival Baile Voador, lança nesta quinta-feira (2), a primeira parte do seu mais novo álbum, Mandiguê, que mistura composições afro-brasileiras com a música eletrônica.
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Maholic é DJ residente do festival Baile Voador. (FOTO: Assessoria) |
Com estilo dançante, o lançamento de Mandiguê vem acompanhado de ritmos e sonoridades inspiradas pelas veias tropicais, uma característica marcante e já conhecida nas produções de Maholic e também nas religiões afro-brasileiras.
O envolvimento e estudo do DJ sobre a Umbanda, religião que aborda o universo dos orixás, dos seres divinos e das forças espirituais, também inspirou a criação do álbum. Inclusive, essa versão abrasileirada da música eletrônica foi intitulada pelo próprio músico de MPeB (música popular eletrônica brasileira).
A primeira parte do álbum, conta com duas faixas. Rainha das Águas, é interpretada por Sol Pessoa, grande sambista capixaba com uma voz de tremer o chão de tão potente —, o single faz saudação à Iemanjá e a ancestralidade.
Já a segunda música do disco, chamada Salve Erê, conta com a participação de André Prando —, outro grande nome da cena musical do Espírito Santo. A faixa reverência a energia das crianças, de Cosme e Damião, da espontaneidade e do improviso.
As composições buscam proporcionar um estado de flow (sensação de imersão e atenção plena) que só poderia sair de uma mistura de faixas enérgicas tanto quanto são tranquilas e revigorantes. “Como sou DJ há algum tempo, sempre gostei de tocar brasilidades remixadas, o que sempre traz nas pistas um sentimento dançante de nostalgia e alegria, e é um pouco do que trouxe no álbum”.
Maholic explica que sua participação no maior festival de Carnaval do Estado, o Baile Voador, além de reforçar a força da cultura local ao lado de outros artistas, contribuiu para projetar e inspirar o lançamento. O produtor e DJ também faz parte do Bloco Voador, a banda exclusiva do Festival.
“Esse ano serei DJ residente do festival e isso só me traz mais gás para continuar produzindo músicas e novos projetos. O Bloco Voador foi um exemplo disso: o Baile viabilizou a execução de um projeto que envolve artistas com um potencial enorme, como Brenda Mozer, Serginho Oliveira e Novelo, e que por meio do bloco terão uma visibilidade maior, abrindo cada vez mais os seus caminhos”, comenta o DJ.
A segunda parte do álbum estreia em abril, com participação de artistas nacionais. Até lá, é possível conferir o trabalho do DJ nas principais plataformas de streaming de áudio e, claro, no Festival Baile Voador.
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