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Alvaro Abreu celebra o fazer manual de colheres de bambu em livro de memórias

Em Viva a Produção Prazerosa - histórias das colheres de bambu, seu segundo livro de memórias, o engenheiro, cronista e colhereiro Alvaro Abreu conta sua rica experiência como fazedor de colheres de bambu, iniciada há quase três décadas.

Após o sucesso do lançamento em Cachoeiro de Itapemirim e em São Paulo, Alvaro Abreu irá apresentar a obra em Vitória, na próxima quarta-feira (26), no Kiosque do Alemão, na Curva da Jurema.

Os eventos seguintes serão no Rio de Janeiro (RJ), Brasília ( DF) e Pirenópolis (GO), em datas a serem anunciadas.

O colhereiro e cronista Alvaro Abreu. (FOTO: Divulgação)
Na contramão da tendência de digitalização e automação, Alvaro exalta o prazer em produzir com as próprias mãos e com ferramentas bem simples. E vai além: comprova e defende que sempre compensa. O texto, escrito em primeira pessoa, é leve, didático e descontraído.

Produzido pela Editora Mandacaru, o livro é dividido em 14 capítulos e inúmeras croniquetas, com 264 páginas coloridas e ilustradas com ótimas fotografias.

Nele, Alvaro fala de seu interesse por ferramentas e de sua admiração pelos bambus e apresenta seus métodos de trabalho, suas atitudes, valores e reflexões sobre o fazer bem feito. Ele define a produção prazerosa como um movimento impulsionado por pequenas e grandes emoções, que começam a brotar logo após que se toma a decisão de produzir alguma coisa, qualquer que seja ela.

E afirma que outras emoções vão surgindo sucessivamente, a cada etapa do processo, até que o resultado final se apresente e que a sensação de realização se instale e dure por um bom tempo.

Ao trabalhar sem projetos e livre dos males dos dinheiros e das imposições de normas, padrões e prazos, ele se move pelos prazeres de fazer algo que lhe agrade. Cada peça é única e seu formato resulta da sucessão de golpes e das restrições e especificidades de cada pedaço do bambu.


Encantamento
No livro, Alvaro descreve seu processo de trabalho como sendo composto por duas atividades que se sucedem em ciclos, até que a peça seja considerada pronta e acabada: a de descobrir um defeito e a de tentar saná-lo. Relata também as iniciativas para divulgar o que faz e as surpreendentes consequências do encantamento de algumas pessoas por suas colheres.

As composições formadas por dezenas de colheres singulares, quando apresentadas em fotos e em exposições, em movimentações que têm envolvido toda a sua família, vêm provocando impacto em muita gente, que se encanta com a variedade de formas e com as texturas do bambu, recurso renovável e abundante.

O livro traz relatos de experiências de expor as colheres de bambu em cidades brasileiras e também da Europa, incluindo oficinas e palestras sobre o prazer de produzir com as mãos. O autor já expôs suas peças em diversas cidades brasileiras e também na Áustria, Alemanha e Suíça.

“Faço questão de ministrar oficinas de produção de colheres de bambu e de realizar palestras sobre o prazer de produzir com as mãos. Compartilhar esta experiência com as pessoas representa uma extensão do prazer que alcanço por meio desta atividade”, observa o autor, que compreende o fazer criativo como uma viagem movida por pequenas e grandes emoções, num processo que se inicia com a vontade assumida de produzir algo e a necessária preparação de materiais e instrumentos.


Serviço
Lançamento do livro “Viva a Produção Prazerosa - histórias das colheres de bambu”
Data: 26/out (quarta-feira), das 17 às 21h
Local: Kiosque do Alemão - Av. José Miranda Machado, 345, Curva da Jurema, Vitória
Entrada: Gratuita

O livro:
Viva a Produção Prazerosa - histórias das colheres de bambu
Editora: Mandacaru
264 páginas coloridas, 17x24,3cm
Preço de capa: R$ 95

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