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Viradinha da Thelema terá um dia inteiro de atrações culturais gratuitas em Vitória

Feiras, oficinas, roda de conversa, performance e muito samba fazem parte da I Viradinha da Thelema, que acontece no sábado (8), no Espaço Thelema, no Centro de Vitória.

O evento, totalmente gratuito, marca a abertura do projeto Entrelaços, que contará com atividades culturais gratuitas durante o ano inteiro, além de comemorar o aniversário do espaço cultural, que completa sete anos neste mês.

Evento terá programação o dia todo na Thelema. (FOTO: Divulgação)
A Viradinha começa às 10 horas com uma feira cultural, potencializando o trabalho dos pequenos empreendedores.

Serão 7 expositores: sebo Cheiro de Livro, Danynha Brechó, Metalóides Arte Urbana, Vivionices Acessórios, Tio Lu Café, Divino Vício e Fractados Manuais, trazendo produtos de diversos segmentos, como o literário, vestuário, gastronomia e artesanato.

Das 10 horas às 13 horas haverá oficina de Percussão, com Maicon 7Cordas. Das 14 horas às 17 horas, a de Composição, ministrada por Eddu Souza. Para participação em ambas foi aberta inscrição, devido ao limite de vagas, que acabaram rapidamente devido à grande procura.

Às 17h30 acontecerá a roda de conversa Arte e Vida Entrelaçadas, com Ariane Meireles, professora, escritora, bailarina de dança afro e pesquisadora de temáticas ligadas a temáticas como educação das relações raciais, questão de gênero e diversidade cultural. “Vamos falar de dança afro, de negritude ativa, de vida”, diz Ariane.

Em seguida haverá a performance de dança afro Atotô – entre a cura e o cuidado do corpo preto, com Danilo dos Anjos, artista multifacetado com formação em Dança Afro-Brasileira Cênica, bailarino, coreógrafo, ator, performer, produtor cultural e pesquisador de culturas negras.

A programação encerra com Samba da Ury, com Ury Vieira no vocal, Gabriel Novaes no pandeiro e Maicon 7cordas no violão.

“A programação é diversa e cheia de energia, pensada para alcançar diferentes públicos e incentivar a circulação pelo Centro de Vitória. Junto com amigos, parceiros e artistas, queremos fazer da Viradinha um encontro de cultura, arte e criatividade”, diz o fundador da Thelema, David Rocha.

Thelema comemora sete anos de existência. (FOTO: Divulgação)
Entrelaços
Nos sete anos de existência da Thelema, muitas ações foram desenvolvidas, com os mais diversos parceiros e inúmeras linguagens. Foram experiências que se entrelaçaram, fazendo com que o espaço cultural se tornasse isso que é hoje, uma referência no protagonismo dos artistas locais e na democratização da cultura no coração do Centro de Vitória.

O Entrelaços, realizado por meio do Edital de Programação Continuada de Espaços Culturais, da Lei Paulo Gustavo, valoriza artistas que já integravam a agenda cultural da Thelema, muitas vezes de forma voluntária.

Também busca dar continuidade aos projetos já existentes, criar novas atividades, fortalecer o diálogo entre agentes culturais, parceiros, artistas e a comunidade, além de abranger o maior número possível de participantes nas atividades culturais, que englobam ações como o Projeto Ensaios, com a apresentação de músicas autorais de artistas locais; Prosas Literárias, que proporciona um bate papo com escritores. Ambas já são desenvolvidas pela produtora cultural da Thelema, Ruth Rangel.

Haverá, ainda, a Passeata Raulseixista, em parceria com o coletivo Kavernistas e o Bloco Maluco Beleza. A passeata acontece todos os anos em diversas cidades pelo Brasil em alusão ao aniversário de morte do cantor Raul Seixas.

No Espírito Santo, a última edição presencial aconteceu no ano de 2019. Também consta na programação do Entrelaços a segunda edição da Viradinha, no fim do ano.

“A programação extensa proposta nesse projeto vem para celebrar esse tempo de trabalho, em que a Thelema segue firme compondo, propondo e promovendo arte e cultura no Centro de Vitória”, diz David.

A Thelema
A Thelema foi inaugurada em fevereiro de 2018, em um espaço na rua Gama Rosa, Centro de Vitória. Em pouco tempo, o espaço Cultural passou a ser referência para a classe artística e para o público, principalmente o da Capital, mas atraindo também pessoas de outros municípios da Grande Vitória.

Assim, a estrutura física onde estava instalada se tornou pequena para a quantidade de pessoas que iam até lá participar das atividades e também para os projetos que estavam sendo propostos pelos produtores da Thelema e por artistas locais.

A solução foi encontrar um espaço maior para se instalar. Por isso, a partir de 2020, a Thelema passou a funcionar na rua Graciano Neves, também no Centro de Vitória, em uma edificação de quase 100 anos que passou muito tempo abandonada após a morte das quatro irmãs que ali habitavam: Oneide, Odaleia, Odete e Olga, todas pianistas. A Thelema se encontra ainda hoje neste local.

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