Vitória viveu uma noite de pura emoção e grandiosidade com a abertura dos desfiles no Sambão do Povo, nesta sexta-feira (21).
A Rosas de Ouro foi a primeira escola a pisar na avenida e já deixou sua marca com um desfile carregado de simbolismo e cultura. Com o enredo "No Horizonte Eu Te Vejo", a agremiação levou o público a uma viagem no tempo, recontando a história do histórico Casarão de Carapina.
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Desfile da Rosas de Ouro, que abriu os desfiles do Grupo A em 2025. (FOTO: Jansen Lube/Prefeitura de Vitória) |
Com mais de 20 anos de história na escola, Letícia conduziu o samba com paixão e segurança. Em diversos momentos, o público se uniu em coro para cantar o refrão do samba-enredo:
"A canoa vai virar, auê, auê!
É o guerreiro Araribóia destinado a vencer
Rosto pintado, arco e flecha em sua mão
Vale tudo em defesa desse chão."
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A Rosas de Ouro encerrou sua passagem deixando um rastro de beleza, história e emoção. (FOTO: Jansen Lube/Prefeitura de Vitória) |
Desde a abertura, a escola mostrou a que veio. A comissão de frente, formada por 14 componentes, encenou a proteção das ruínas do Casarão, trazendo um ar místico e envolvente à apresentação. Os bailarinos impressionaram com movimentos precisos , arrancando aplausos calorosos do público.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira encantou ao representar a rosa de ouro, entrelaçada com a figura do colibri, simbolizando a riqueza e a beleza da história contada pela escola. Com elegância e sincronia impecáveis, eles dançaram sob os olhares atentos da plateia e dos jurados.
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Vinicius Couti e Mariana Calazans formaram o primeiro casal de mestre sala e porta bandeira. (FOTO: Jansen Lube/Prefeitura de Vitória) |
A alegoria do Casarão de Carapina trouxe uma reprodução do histórico imóvel, enriquecida com esculturas grandiosas. O carro impressionou pela riqueza de detalhes e pela fusão de estéticas afro-indígenas e europeias.
Se o samba precisa de um coração, ele bate forte na bateria da Rosas de Ouro, comandada pelo Mestre Ramon Mathias. A agremiação manteve um ritmo pulsante, com uma cadência que fez a arquibancada sambar junto. Os ritmistas mostraram toda a força da influência africana na musicalidade brasileira.
A Rosas de Ouro encerrou sua passagem deixando um rastro de beleza, história e emoção. Um desfile digno de aplausos.
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