Grandes nomes da cultura do Espírito Santo nos deixaram neste ano de 2020, marcado pela pandemia de Covid-19, que afetou diretamente o setor cultural e de entretenimento no Estado.
No dia 7 de junho, Laura Felizardo, matriarca da cultura Bantu no Espírito Santo, faleceu aos 92 anos da idade. Laura era uma das personalidades mais queridas e celebradas do congo capixaba, tradição folclórica da qual sua família foi uma das precursoras, ao se instalar na região do Córrego do Feijão, em João Neiva.
Em 23 de julho, mais uma perda histórica. Na data morreu o escritor e poeta Sérgio Luiz Blank, aos 56 anos, na casa onde o mesmo residia, em Campo Grande, Cariacica. O capixaba foi encontrado morto em circunstâncias ainda não esclarecidas pela polícia.
O produtor cultural e DJ Henrique Soares, conhecido como Rike Soares, morreu na manhã de 15 de outubro no bairro Jardim da Penha, em Vitória. O empresário produziu festas da cena musical alternativa e LGBTQI+ da capital desde 2004, com a produtora Antimofo.
Rike, através da Antimofo, administrava as casas noturnas Fluente, localizada na Rua do Canal, em Jardim da Penha; Bolt, na Rua da Lama, também em Jardim da Penha; e Stone Pub, na Rua Rômulo Samorini, na Praia do Canto.
Em dezembro, no dia 18, um crime em Itaúnas tirou a vida do professor de capoeira Cuarassy Medeiros Del Nery, conhecido como Guará, que tinha 39 anos. O assassino confesso Tiago Passos Viana, foi preso na última terça-feira (29). O professor de capoeira era morador de Vitória, mas estava na casa de parentes na Vila de Itaúnas.
No último sábado (26), a atriz mirim Lara Cavati, que estava no elenco do filme Helena, morreu aos 15 anos, em Vitória. A causa da morte precoce não foi divulgada oficialmente. Lara fazia parte do elenco da produção do diretor capixaba Sergio de Medeiros, e que teve cenas gravadas na capital do Espírito Santo.
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