O professor de literatura e escritor Francisco Grijó é o novo imortal da Academia Espírito-santense de Letras. Grijó foi eleito para ocupar a vaga da cadeira 04, que pertencia ao saudoso Dr. Aylton Rocha Bermudes, falecido em 10 de março de 2021, aos 99 anos.
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O professor e escritor Francisco Grijó é o novo imortal da AEL. (FOTO: Divulgação) |
A reunião ordinária foi realizada na noite da última terça-feira (19), na sede da AEL, também conhecida como Casa Kosciuszko Barbosa Leão, em homenagem ao patrono que fez a doação de sua residência à entidade que comemora neste ano o seu centenário de fundação.
O novo acadêmico foi eleito em segundo turno por maioria dos votos dos acadêmicos presentes nesta que foi a primeira reunião presencial da AEL desde março de 2020, quando se iniciaram os protocolos de prevenção à Covid-19.
Seis escritores concorreram à vaga dentro dos critérios estabelecidos em edital pela Academia Espírito-santense de Letras. De acordo com o Estatuto da AEL, a posse do novo acadêmico ocorrerá no prazo de 180 dias.
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Foi a primeira reunião na sede da AEL desde março de 2020. (FOTO: Romulo Felippe) |
O novo imortal
Francisco Grijó nasceu em Vitória em 1962. Estreou como escritor em 1987, com a publicação do livro de contos Diga adeus a Lorna Love, numa coedição entre a Fundação Ceciliano Abel de Almeida e a editora Anima (RJ).
Publicou, dois anos depois, outro volume de histórias: Um outro país para Alice, pela editora FCAA, texto que considera mais amadurecido e de temática única: a mulher. Em 1995 surgiu o primeiro romance, Com Viviane ao lado, publicado originalmente pela Babel Editora e reeditado pela Cultural-ES.
Em 2001, aventurando-se mais uma vez na seara das histórias curtas, publicou o livro de contos Licantropo, pela Editora Florecultura. Outros livros do autor são o romance Histórias curtas para Mariana M, de 2009, e o volume de contos Todas elas, agora, de 2013.
Em 2017, aventurando-se pela biografia, publicou Os Mamíferos: crônica biográfica de uma banda insular. Em 2019 publicou o romance policial Fama volat, pela editora Cândida. Sua obra mais recente é Doxa, seleção de crônicas publicadas no jornal A Gazeta entre 2011 e 2015.
Participou das antologias Traços do ofício - textos de oficina literária (contos, poemas, 1983), Escritos de Vitória - Parque Moscoso (contos, 1994); Mulheres - Diversa caligrafia (contos, 1996); A parte que nos toca - Literatura brasileira feita no ES (narrativas, poemas, 2000); Na livraria - Diversa caligrafia (narrativas, 2015); Sem a loucura não dá - A poesia de Sérgio Sampaio em prosa (contos, 2017) e Por que você escreve? (narrativas, 2018).
Entre 2016 e 2020 exerceu o cargo de secretário de Cultura do município de Vitória.
Com informações do portal da AEL
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