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Choque de vibração com a música eletrônica

A música eletrônica e suas batidas lembram a alegria e renovam as pessoas, mas por questões históricas os festivais até os dias de hoje são mal vistos pela sociedade. 

O estilo nasceu em 1948, na França, com o Concerto de Ruídos, criada por Pierre Schaeffer. Suas vertentes foram difundidas principalmente a partir da década de 70 na Alemanha, na Inglaterra e nos EUA.


Jess Benevides é um dos principais nomes da música eletrônica no Estado e no Brasil. (FOTO: Divulgação/Jess)
Na década de 80 surgiram as festas eletrônicas conhecidas como raves e para elevar a consciência acreditava-se que era necessário o uso de drogas, especialmente LSD, e da música repetitiva. Atualmente, um dos festivais mais conhecidos é o Tomorrowland, realizado na Bélgica. 

Essas festas chegam forte no Brasil, quando a música eletrônica se expande no País. Atualmente um dos principais DJs brasileiros é Alok (GO), classificado como o 13º melhor DJ do mundo pela revista DJ Mag.

No Espírito Santo, atualmente o principal festival é a Equilibrium, que é realizada em Vila Velha. A DJane Nith se apresentou pela primeira vez na última edição do evento capixaba e lembra que existe um certo preconceito de pessoas conservadoras com relação ao estilo por conta do passado. 

“As pessoas acham que todo mundo na festa usa drogas. É possível curtir uma rave sem usar nada. A música já contagia e deixa a galera vibrante”, garante. 

Jess Benevides é um dos principais nomes da música eletrônica do Estado e também do Brasil. Ela afirma que os lines up das festas precisam de maior presença de mulheres. Um exemplo é a própria Equilibrium, que de 26 atrações, apenas três eram mulheres. 

"A cena precisa de mais mulheres nos lines das festas, mas que realmente saibam tocar e não estejam lá só para aparecer. A paixão e o conhecimento pela música devem prevalecer tanto para homens quanto para mulheres”, diz a capixaba.

O técnico em hemoterapia Queiliton Brito está sempre presentes em festa a exemplo da Equilibrium Festival. (FOTO: Arquivo pessoal)
O técnico em hemoterapia Queiliton Brito se considera bem eclético quanto as vertentes da música eletrônica, mas tem ouvido trance progressivo, que é mais calma. “Comecei curtindo deep e gostei da vibe. Sou bem eclético e passo tranquilo por todas as vertentes da música, porém atualmente estou mais ligado ao trance progressivo”. 

O jovem curte as festas eletrônicas pelo ES e diz que há uma grande união. “Percebo nas pessoas que vão as festas uma união, todo mundo é amigo de todo mundo e as pessoas se ajudam. E gosto da forma como os núcleos de festa lidam com os participantes. Tem muito carinho envolvido em todos os detalhes”, finaliza Brito.

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