O videoclipe da canção Sou Negro , da cantora Monique Rocha , será exibido nesta sexta-feira (27), às 18 horas, dentro da programação do aniversário de 29 anos do Museu Capixaba do Negro Verônica da Pas (Mucane), que fica no Centro de Vitória. Monique Rocha com o compositor Jean Carlos. (FOTO: Thais Gobbio) A cantora estará presente para falar sobre o clipe, que ela define como “uma canção de amor e luta”. Sou Negro é uma canção que fala da luta, do racismo, da escravidão, da autoestima, do amor, e da beleza do povo preto”, explica a cantora sobre a composição do parceiro Jean Carlos . Na mesma data, a partir das 17 horas, serão abertas três novas exposições: Estandarte Negro , do artista e pesquisador de memória negra Rômulo Corrêa ; Òrìṣàs , do artista, grafiteiro e militante do Movimento Negro e do Hip Hop, Sagaz ; e Personalidades Negras , exposição permanente do espaço. Rômulo Corrêa é o diretor de arte do videoclipe Sou Negro , que tem direção de Cintia Braga. O clipe retrata um

O rapper Junior Amorim, o SJ , lançou a música Dinheiro Negro nas plataformas digitais e no YouTube. O single, de acordo com o cantor, trás em seu titulo e em sua lírica a ironia e a emancipação da ideia de se fazer dinheiro com temas relacionados a movimento negro. O rapper SJ lança a música Dinheiro Negro . (FOTO: Reprodução/Instagram) "Seu argumento brinca com o fato de que o dinheiro feito usando essas pautas são formas de gerar lucro para interesse próprio e social, exaltando personalidades negras que inspiraram ainda mais a cultura. E que a verdadeira origem do dinheiro negro vem desde do Brasil Imperial, por isso a capa, onde a economia era toda baseada em mão de obra escrava", conta SJ.  O capixaba destaca que a música é animada, com o eu lírico exalando auto estima e confiança. "Feita idealmente para se ouvir no carro, festas e momentos de descontração. Apesar do viés racial, a música abrange qualquer etnia e origem, pois sua problemática é universal", afi

O mês de maio une a luta dos trabalhadores enquanto também comemora a maternidade. Mas como a sociedade brasileira trata esses dois assuntos atualmente? Esta é a pergunta que guia o novo encontro do Cine Por Elas, que acontece na próxima segunda-feira (30), às 19h, em Vila Velha. Com o tema "O Trabalho da Mulher", o filme discutido será Como Nossos Pais , de Laís Bodanzky, e contará com a participação de Carolina Pitol, empresária, ativista e mãe. Ficou interessada no debate? A entrada é livre! Encontro do Cine Por Elas em Vila Velha. (FOTO: Andressa Alves) O filme No filme Como Nossos Pais , a personagem Rosa é uma mulher que almeja a perfeição como profissional, mãe, filha, esposa e amante. Filha de intelectuais e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se vê pressionada pelas duas gerações que exigem que ela seja engajada, moderna e onipresente. É a partir de uma visão feminista que o debate pretende fazer ligação das protagonistas do filme com as mulheres reais. A empre

O Coletivo Emaranhado estreia a segunda temporada do podcast "Prosa em Dança: um registro da dança capixaba". Lançado no ano de 2021, o Prosa em Dança convida artistas capixabas da dança para contar a sua trajetória em nosso território. Nesta edição foram convidados quatro artistas: Elídio Netto , Lalau Martins , Marina Zanchetta e Mitzi Marzzuti , profissionais que atuam em distintas áreas da dança no Espírito Santo há mais de 30 anos. Equipe do Coletivo Emaranhado. (FOTO: Igor Maia) "O Prosas é uma etapa inicial para a contribuição do Emaranhado no registro da dança capixaba. A oralidade, o exercício da escuta e o resgate da memória, para nós, são princípios da ancestralidade, tema que estamos tentando engajar em nossos trabalhos. O agenciamento de artistas, principalmente de profissionais da arte negra, são umas das propostas deste projeto", explica Maicom Souza , um dos apresentadores do podcast e também, dançarino, filósofo, fomentador cultural e mestrando na

Uma das histórias mais impressionantes do ativismo no mundo, as Women in Black, movimento feminista contra a guerra entre palestinos e israelenses e que se espalhou pelo mundo, surgiram em 1988 e utilizavam simbolismos desafiadores para, em silêncio, ampliar a voz do protesto.  Em Jerusalém, elas exibiam placas de "stop the war", aguentavam todo tipo de ofensa dos homens que passavam no local e permaneciam resistentes, irredutíveis. A cantora Rayane Boldrini em cena do clipe que integra disco de Izar. (FOTO: Mariana Borges) Com o intuito de contar um recorte desse movimento, o músico e compositor Izar escreveu Mulheres de Preto , single que será lançado na próxima sexta-feira (27), nas plataformas digitais e no YouTube . A convidada especial para representar todo esse contexto é a cantora e compositora Rayane Boldrini (MG), em feat que marca o terceiro lançamento do segundo disco de Izar, Fantástica Realidade . O processo de lançamento do álbum é um projeto de sete canções,

O Duo Teixeira-Mayer , formado por Fabiano Mayer e Moacyr Teixeira, ambos professores da Faculdade de Música do Espírito Santo "Maurício de Oliveira" (Fames), apresentam um concerto para violões nesta terça-feira (24), na Casa da Música Sônia Cabral, em Vitória, com entrada gratuita.  O recital, que faz parte das comemorações dos 68 anos da Fames, também marca os 30 anos do curso de Violão da instituição. O Duo Teixeira-Mayer se apresenta em Vitória. (FOTO: Divulgação) A data é especial para os violonistas do duo, Moacyr Teixeira e Fabiano Mayer, que são professores e foram alunos Fames. "A contribuição da Fames com o desenvolvimento do violão no Espírito Santo tem grande relevância e somos testemunhas dessa história", afirma Teixeira. O evento também abre a série "Violões Capixabas", idealizada pela recém-criada Associação de Violão do Espírito Santo (Aves), que prepara uma agenda de diversas apresentações com instrumentistas da terra. Duo Teixeira-Mayer