No dia 21 de dezembro de 1846 desembarcaram em Vitória, capital do Espírito Santo, os primeiros 108 imigrantes alemães. Permaneceram alguns dias em Vitória e, então, seguiram para a Colônia de Santa Isabel, a primeira fundada em solo capixaba pelo Dr. Luiz Pedreira do Couto Ferraz, que era o Presidente da Província do Espírito Santo.
A histórica data completou 173 anos neste sábado (21), e marcou o início do que viria a se tornar o município de Domingos Martins, na região Serrana capixaba.
Ao todo 39 famílias sendo 16 evangélico-luteranas e 23 católicas, saíram da região montanhosa do Hunsrück, na Prússia Renana, das cidades de Koblenz, Lötzbeuren e Traben-Trarbach e embarcaram rumo a América do Sul.
As famílias viviam em péssimas condições de vida e rumaram ao Brasil em busca de uma vida mais digna. Embarcaram em Dunquerque, na França, e após 70 dias de viagem chegaram ao Rio de Janeiro.
Depois de passarem por várias decepções na cidade carioca, conseguiram audiência com o Imperador D. Pedro II que providenciou três vapores para o transporte até a capital capixaba, muito embora o destino fosse o Sul do Brasil.
A primeira capela foi logo construída no morro de Boa Vista onde pretendiam também construir a vila, e acabaram ficando cerca de 10 anos, e por questão de clima, alguns subiram mais.
Foi então que as famílias católicas ficaram em Santa Isabel e as luteranas prosseguiram um pouco mais e chegaram a um lugar plano entre as montanhas o qual denominaram de Campinhoberg - Morro do Campinho. Em 1852 a primeira igreja católica foi consagrada na vila de Santa Isabel e tinha como Padroeiro São Bonifácio.
A Colônia foi progredindo gradativamente e logo emancipou-se de Viana. Foi elevada à condição de Freguesia em 1869 e Distrito Policial em 1878. No dia 20 de outubro de 1893, o município de Santa Isabel desmembrou-se de Viana através do Decreto Estadual nº 29.
Em 20 de dezembro de 1921 o nome do município foi mudado para Domingos Martins em homenagem ao herói capixaba Domingos José Martins, que nasceu em 9 de maio de 1781 no município de Itapemirim e participou como líder da Revolução Pernambucana, tendo sido fuzilado em 12 de junho de 1817 na Bahia.
A capela pode ser vista num ponto mais alto da vila de Santa Isabel, em registro não datado, e atualmente é a imponente matriz católica da Paróquia local.
Fotos: Divulgação
Portal no atual distrito de Santa Isabel, em Domingos Martins. (FOTO: Iêda Barbosa/Divulgação) |
Ao todo 39 famílias sendo 16 evangélico-luteranas e 23 católicas, saíram da região montanhosa do Hunsrück, na Prússia Renana, das cidades de Koblenz, Lötzbeuren e Traben-Trarbach e embarcaram rumo a América do Sul.
As famílias viviam em péssimas condições de vida e rumaram ao Brasil em busca de uma vida mais digna. Embarcaram em Dunquerque, na França, e após 70 dias de viagem chegaram ao Rio de Janeiro.
Depois de passarem por várias decepções na cidade carioca, conseguiram audiência com o Imperador D. Pedro II que providenciou três vapores para o transporte até a capital capixaba, muito embora o destino fosse o Sul do Brasil.
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Campinho de Santa Isabel, aproximadamente em 1895. (FOTO: Albert Richard Dietze/Biblioteca Nacional) |
Foi então que as famílias católicas ficaram em Santa Isabel e as luteranas prosseguiram um pouco mais e chegaram a um lugar plano entre as montanhas o qual denominaram de Campinhoberg - Morro do Campinho. Em 1852 a primeira igreja católica foi consagrada na vila de Santa Isabel e tinha como Padroeiro São Bonifácio.
A Colônia foi progredindo gradativamente e logo emancipou-se de Viana. Foi elevada à condição de Freguesia em 1869 e Distrito Policial em 1878. No dia 20 de outubro de 1893, o município de Santa Isabel desmembrou-se de Viana através do Decreto Estadual nº 29.
Em 20 de dezembro de 1921 o nome do município foi mudado para Domingos Martins em homenagem ao herói capixaba Domingos José Martins, que nasceu em 9 de maio de 1781 no município de Itapemirim e participou como líder da Revolução Pernambucana, tendo sido fuzilado em 12 de junho de 1817 na Bahia.
A capela pode ser vista num ponto mais alto da vila de Santa Isabel, em registro não datado, e atualmente é a imponente matriz católica da Paróquia local.
Fotos: Divulgação
Com informações do portal da Prefeitura de Domingos Martins e do livro "História, Geografia e Organização Social e Política do Município de Domingos Martins", de autoria de Ezequiel Sampaio dos Santos, Miguel A. Kill, Rutiléia Bigossi e Jonas Braz Murari
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