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Segunda edição do Culturalize é realizada na Faesa

O Culturalize foi realizado no último sábado (25), no auditório central da Faesa Centro Universitário. O projeto tem como função principal ampliar o repertório cultural dos alunos de Comunicação Social, e conta a participação de convidados especiais. Em segunda edição, o projeto teve como tema "Multiculturalismo e definição de arte".

O Culturalize reuniu centenas de estudantes de Comunicação Social no auditório central da Faesa. (FOTO: Gustavo Andrade/OMMC)
O evento foi organizado pelas professoras Juliana dos Santos e Mirella Bravo, da Faesa. Os palestrantes apresentaram uma variedade de temas relacionados a cultura, que no fim acabaram se interligando.

O professor doutor Jorge Luiz Nascimento, da pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), iniciou as palestras falando sobre o rap, o hip-hop, o funk e movimentos de periferia, estilos que muitas vezes carregam diversos preconceitos de grande parte da sociedade, abordando a importância dos mesmos para a cultura.

Em seguida foi a vez do maestro Helder Trefzger, que juntamente com cinco integrantes da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses), apresentou a música como comunicação. 

Ele mostrou a importância de cada instrumento: um contra-baixo, uma viola, um violoncelo e dois violinos, que juntos formam uma sinfonia e demonstram uma sintonia. É dessa mesma forma que a comunicação precisa acontecer.

O terceiro assunto abordado foi a arte de rua, com a relação entre o grafite e a pichação. O professor mestre Emílio Rocha, do curso de Comunicação Social da Faesa, falou da conexão do grafite com a pichação, e que muitas vezes os dois conceitos são confundidos por leigos. 

Enquanto abordava o assunto, o professor exemplificava com alguns de seus trabalhos. Segundo Emílio, pichação é uma forma de protesto, e devido a isso é dificilmente encontrada por cima de grafites.

Graduada em Jornalismo na Ufes e mestra em Antropologia, pela Universidad Nacional de Córdoba (UNC), na Argentina, Manuela Ferreira falou no evento sobre a identidade cultural, destacando a moqueca capixaba, ícone da culinária do Espírito Santo. 

Ela mostrou diversas fotos que destacavam representações de diversos locais do mundo e chamou a atenção para o tema da nacionalidade.

A terceira edição do evento já tem data marcada: 22 de setembro, também num sábado, a partir de 8 horas. Dessa vez o tema será "Narrativas e violência".

O Culturalize foi transmitido ao vivo pela TV Faesa e o vídeo pode ser assistido abaixo:

        

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