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​​Lei torna o Congo Patrimônio Cultural de Vila Velha

A manifestação cultural denominada “Congo”, tão conhecida dos vilavelhenses, agora é declarada Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Vila Velha. O prefeito Max Filho sancionou a Lei 5.820, publicada no Diário Oficial do Município nesta terça-feira (24).

O congo é um conjunto de danças, músicas e manifestação folclóricas trazidas pelos escravos para Brasil no período colonial, particularmente caracterizada pelo uso de tambores em variados tamanhos, trajes, coreografias típicas e cânticos.

Banda de congo do Mestre Honório desfila pela Barra do Jucu, em Vila Velha. (FOTO: Paulo Takashi Nachi/Acervo BCMH)
Para o subsecretário municipal de Cultura, Eliomar Mazoco, a lei valoriza, mas também responsabiliza o poder público em relação à preservação do seu patrimônio. “É um legado cultural importante do nosso Estado que deve ser valorizado, estimulado e preservado”, disse. Os membros do Conselho Municipal de Cultura se reunião para inserir o congo no Livro de Registro de Celebrações e Folguedos, de conformidade com a Lei nº 5.636, de 14 de julho de 2015.

Marina Vieira Sampaio, que participa da Banda Tambor de Jacaranema, espera que a lei presenteie o congo com maior incentivo. “O congo é importante para o fortalecimento da cultura capixaba. É muito mais do que uma dança. Estou nas tradições congueiras desde 1988 e trabalho há mais de 10 anos com a banda mirim da Unidade Municipal de Ensino Fundamental (UMEF) Tuffy Nader, na Barra do Jucu. Vejo em cada uma das crianças que participam da banda um futuro, um orgulho da nossa fé, da nossa música, da nossa história”​, declarou​.

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