O que começa na playlist pode acabar virando palco? O Spotify parece achar que sim. Depois de anos ditando o que escutamos nos fones, a plataforma agora considera entrar no mercado dos festivais de música no Brasil.
A ideia da empresa de expandir experiências. Depois de registrar lucro em 2024, o streaming busca novas formas de crescer, e os festivais parecem ser a porta de entrada.
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A diretora de relações-públicas global do Spotify, Dustee Jenkins. (FOTO: Divulgação/Spotify) |
O timing e o lugar fazem sentido. O Brasil é hoje o 9º maior mercado de música do mundo, com faturamento de R$ 3,4 bilhões em 2024, e está no Top 10 do Spotify global.
A base local de assinantes cresce junto com a força dos artistas nacionais: No ano passado, foram 179 bilhões de streams de brasileiros no mundo, gerando mais de R$ 1,6 bi em royalties.
Entrar nesse jogo, porém, não é uma tarefa tão fácil. A plataforma teria que concorrer com grandes players que já estão no mercado brasileiro há algum tempo — e que sabem muito bem faturar com isso:
O Rock in Rio sozinho gerou impacto de R$ 2,9 bilhões em 2024 no Rio de Janeiro. O LollaPalooza Brasil movimentou quase R$ 1 bilhão em 2023. O The Town, que acabou de realizar sua 2ª edição, tem projeções de superar a marca dos R$ 2 bilhões.
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